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Este blog tem o objetivo de relatar atividades educacionais relevantes para minha experiência profissional, essas experiências podem ter sido vivenciadas ou apenas observadas,desde que sejam boas e proveitosas.Fique a vontade para comentar e sugerir estratégias.

terça-feira, 28 de junho de 2011

RELATO

Os alunos estão adorando as aulas no laboratório de informática, onde estão sendo desenvolvidas as atividades do projeto: MÍDIAS NA ESCOLA - CRIANDO BLOGS EDUCATIVOS, elaborado pela professora de Língua Portuguesa, com o objetivo de relatar atividades desenvolvidas na escola, no qual cada turma tem um blog coletivo, onde serão registradas atividades de cada turma e um blog por dupla, no qual serão relatadas opiniões e atividades dos alunos, assim como troca de mensagens entre as duplas , com sugestões de postagens entre outros assuntos que serão analisados e criteriosamente acompanhados pela professora.
 
Os blogs das turmas são:


Aprendizagens Inovadoras - 7º Ano U


Aprender para viver - 8º Ano A


Compartilhando aprendizagens - 8º Ano B  
Eternos Aprendizes - 9º Ano U

O projeto está sendo muito produtivo e espero que as aprendizagens adquiridas possam ser repassadas sempre,afinal o objetivo do proinfo é preparar os profissionais para que possam trabalhar com seus alunos ,fazendo uso das mídias disponibilizadas na escola,se não for para repassar, então não há necessidade do curso. 

quarta-feira, 22 de junho de 2011

ATIVIDADE 3.4 - PLANEJANDO A AULA

ATIVIDADE 3.4

PLANEJANDO UMA AULA

PLANEJANDO A AULA

Contando histórias: O conto “missa do galo” de Machado de Assis


Área de conhecimento: Língua Portuguesa

Dados da aula

O que o aluno poderá aprender

O objetivo da aula é despertar o interesse pela leitura e produção de textos incentivando a interpretação e produção de textos narrativos.

Duração

Aproximadamente 4 aulas

Estratégias

Aula interativa no laboratório de informática ou na sala de aula.

Aula 1

- Apresentar figuras sem falar sobre o assunto para que estabeleçam relações entre as mesmas;
- Dividir a turma em grupos de 3 a 5 alunos para que debatam a partir de questionamentos como:
. Quem são estas pessoas?
. O que estão fazendo?
. No que estão pensando?
. Por que estão juntas?
. Sobre o que conversam?
. A conversa é boa ou ruim?
. Como tudo termina?

                     Aula 2

- Propor aos grupos que criem textos narrativos, contando uma história sobre as figuras e a partir do debate estabelecido entre o grupo;
- Escolher um relator por grupo que deverá apresentar a história criada pelo grupo.
O professor questionará se a história criada é um conto ou não e por que e logo após promover um debate sobre o gênero textual estudado.
 - Fazer a leitura coletiva do conto.

                               CONTO: MISSA DO GALO
                                MACHADO DE ASSIS
Nunca pude entender a conversação que tive com uma senhora, há muitos anos, contava eu dezessete, ela trinta. Era noite de Natal. Havendo ajustado com um vizinho irmos à missa do galo, preferi não dormir; combinei que eu iria acordá-lo à meia-noite.
A casa em que eu estava hospedado era a do escrivão Meneses, que fora casado, em primeiras núpcias, com uma de minhas primas. A segunda mulher, Conceição, e a mãe desta acolheram-me bem, quando vim de Mangaratiba para o Rio de Janeiro, meses antes, a estudar preparatórios. Vivia tranqüilo, naquela casa assobradada da rua do Senado, com os meus livros, poucas relações, alguns passeios. A família era pequena, o escrivão, a mulher, a sogra e duas escravas. Costumes velhos. Às dez horas da noite toda a gente estava nos quartos; às dez e meia a casa dormia. Nunca tinha ido ao teatro, e mais de uma vez, ouvindo dizer ao Meneses que ia ao teatro, pedi-lhe que me levasse consigo. Nessas ocasiões, a sogra fazia uma careta, e as escravas riam à socapa; ele não respondia, vestia-se, saía e só tornava na manhã seguinte. Mais tarde é que eu soube que o teatro era um eufemismo em ação. Meneses trazia amores com uma senhora, separada do marido, e dormia fora de casa uma vez por semana. Conceição padecera, a princípio, com a existência da comborça; mas, afinal, resignara-se, acostumara-se, e acabou achando que era muito direito.
Boa Conceição! Chamavam-lhe "a santa", e fazia jus ao título, tão facilmente suportava os esquecimentos do marido. Em verdade, era um temperamento moderado, sem extremos, nem grandes lágrimas, nem grandes risos. No capítulo de que trato, dava para maometana; aceitaria um harém, com as aparências salvas. Deus me perdoe, se a julgo mal. Tudo nela era atenuado e passivo. O próprio rosto era mediano, nem bonito nem feio. Era o que chamamos uma pessoa simpática. Não dizia mal de ninguém, perdoava tudo. Não sabia odiar; pode ser até que não soubesse amar.
Naquela noite de Natal foi o escrivão ao teatro. Era pelos anos de 1861 ou 1862. Eu já devia estar em Mangaratiba, em férias; mas fiquei até o Natal para ver "a missa do galo na Corte". A família recolheu-se à hora do costume; eu meti-me na sala da frente, vestido e pronto. Dali passaria ao corredor da entrada e sairia sem acordar ninguém. Tinha três chaves a porta; uma estava com o escrivão, eu levaria outra, a terceira ficava em casa.
- Mas, Sr. Nogueira, que fará você todo esse tempo? perguntou-me a mãe de Conceição.
- Leio, D. Inácia.
Tinha comigo um romance, os Três Mosqueteiros, velha tradução creio do Jornal do Comércio. Sentei-me à mesa que havia no centro da sala, e à luz de um candeeiro de querosene, enquanto a casa dormia, trepei ainda uma vez ao cavalo magro de D’Artagnan e fui-me às aventuras. Dentro em pouco estava completamente ébrio de Dumas. Os minutos voavam, ao contrário do que costumam fazer, quando são de espera; ouvi bater onze horas, mas quase sem dar por elas, um acaso. Entretanto, um pequeno rumor que ouvi dentro veio acordar-me da leitura. Eram uns passos no corredor que ia da sala de visitas à de jantar; levantei a cabeça; logo depois vi assomar à porta da sala o vulto de Conceição.
- Ainda não foi? Perguntou ela.
- Não fui; parece que ainda não é meia-noite.
- Que paciência!
Conceição entrou na sala, arrastando as chinelinhas da a1cova. Vestia um roupão branco, mal apanhado na cintura. Sendo magra, tinha um ar de visão romântica, não disparatada com o meu livro de aventuras. Fechei o livro; ela foi sentar-se na cadeira que ficava defronte de mim, perto do canapé. Como eu lhe perguntasse se a havia acordado, sem querer, fazendo barulho, respondeu com presteza:
- Não! qual! Acordei por acordar.
Fitei-a um pouco e duvidei da afirmativa. Os olhos não eram de pessoa que acabasse de dormir; pareciam não ter ainda pegado no sono. Essa observação, porém, que valeria alguma coisa em outro espírito, depressa a botei fora, sem advertir que talvez não dormisse justamente por minha causa, e mentisse para me não afligir ou aborrecer. Já disse que ela era boa, muito boa.
- Mas a hora já há de estar próxima, disse eu.
- Que paciência a sua de esperar acordado, enquanto o vizinho dorme! E esperar sozinho! Não tem medo de almas do outro mundo? Eu cuidei que se assustasse quando me viu.
- Quando ouvi os passos estranhei; mas a senhora apareceu logo.
- Que é que estava lendo? Não diga, já sei, é o romance dos Mosqueteiros.
- Justamente: é muito bonito.
- Gosta de romances?
- Gosto.
- Já leu a Moreninha?
- Do Dr. Macedo? Tenho lá em Mangaratiba.
- Eu gosto muito de romances, mas leio pouco, por falta de tempo. Que romances é que você tem lido?
Comecei a dizer-lhe os nomes de alguns. Conceição ouvia-me com a cabeça reclinada no espaldar, enfiando os olhos por entre as pálpebras meio-cerradas, sem os tirar de mim. De vez em quando passava a língua pelos beiços, para umedecê-los. Quando acabei de falar, não me disse nada; ficamos assim alguns segundos. Em seguida, vi-a endireitar a cabeça, cruzar os dedos e sobre eles pousar o queixo, tendo os cotovelos nos braços da cadeira, tudo sem desviar de mim os grandes olhos espertos.
- Talvez esteja aborrecida, pensei eu.
E logo alto:
- D. Conceição, creio que vão sendo horas, e eu...
- Não, não, ainda é cedo. Vi agora mesmo o relógio; são onze e meia. Tem tempo. Você, perdendo a noite, é capaz de não dormir de dia?
- Já tenho feito isso.
- Eu, não; perdendo uma noite, no outro dia estou que não posso, e, meia hora que seja, hei de passar pelo sono. Mas também estou ficando velha.
- Que velha o quê, D. Conceição?
Tal foi o calor da minha palavra que a fez sorrir. De costume tinha os gestos demorados e as atitudes tranqüilas; agora, porém, ergueu-se rapidamente, passou para o outro lado da sala e deu alguns passos, entre a janela da rua e a porta do gabinete do marido. Assim, com o desalinho honesto que trazia, dava-me uma impressão singular. Magra embora, tinha não sei que balanço no andar, como quem lhe custa levar o corpo; essa feição nunca me pareceu tão distinta como naquela noite. Parava algumas vezes, examinando um trecho de cortina ou consertando a posição de algum objeto no aparador; afinal deteve-se, ante mim, com a mesa de permeio. Estreito era o círculo das suas idéias; tornou ao espanto de me ver esperar acordado; eu repeti-lhe o que ela sabia, isto é, que nunca ouvira missa do galo na Corte, e não queria perdê-la.
- É a mesma missa da roça; todas as missas se parecem.
- Acredito; mas aqui há de haver mais luxo e mais gente também. Olhe, a semana santa na Corte é mais bonita que na roça. São João não digo, nem Santo Antônio...
Pouco a pouco, tinha-se inclinado; fincara os cotovelos no mármore da mesa e metera o rosto entre as mãos espalmadas. Não estando abotoadas, as mangas, caíram naturalmente, e eu vi-lhe metade dos braços, muitos claros, e menos magros do que se poderiam supor. A vista não era nova para mim, posto também não fosse comum; naquele momento, porém, a impressão que tive foi grande. As veias eram tão azuis, que apesar da pouca claridade, podia contá-las do meu lugar. A presença de Conceição espertara-me ainda mais que o livro. Continuei a dizer o que pensava das festas da roça e da cidade, e de outras coisas que me iam vindo à boca. Falava emendando os assuntos, sem saber por quê, variando deles ou tornando aos primeiros, e rindo para fazê-la sorrir e ver-lhe os dentes que luziam de brancos, todos iguaizinhos. Os olhos dela não eram bem negros, mas escuros; o nariz, seco e longo, um tantinho curvo, dava-lhe ao rosto um ar interrogativo. Quando eu alteava um pouco a voz, ela reprimia-me:
- Mais baixo! Mamãe pode acordar.
E não saía daquela posição, que me enchia de gosto, tão perto ficavam as nossas caras. Realmente, não era preciso falar alto para ser ouvido; cochichávamos os dois, eu mais que ela, porque falava mais; ela, às vezes, ficava séria, muito séria, com a testa um pouco franzida. Afinal, cansou; trocou de atitude e de lugar. Deu volta à mesa e veio sentar-se do meu lado, no canapé. Voltei-me, e pude ver, a furto, o bico das chinelas; mas foi só o tempo que ela gastou em sentar-se, o roupão era comprido e cobriu-as logo. Recordo-me que eram pretas. Conceição disse baixinho:
- Mamãe está longe, mas tem o sono muito leve; se acordasse agora, coitada, tão cedo não pegava no sono.
- Eu também sou assim.
- O quê? Perguntou ela inclinando o corpo para ouvir melhor.
Fui sentar-me na cadeira que ficava ao lado do canapé e repeti a palavra. Riu-se da coincidência; também ela tinha o sono leve; éramos três sonos leves.
- Há ocasiões em que sou como mamãe: acordando, custa-me dormir outra vez, rolo na cama, à toa, levanto-me, acendo vela, passeio, torno a deitar-me, e nada.
- Foi o que lhe aconteceu hoje.
- Não, não, atalhou ela.
Não entendi a negativa; ela pode ser que também não a entendesse. Pegou das pontas do cinto e bateu com elas sobre os joelhos, isto é, o joelho direito, porque acabava de cruzar as pernas. Depois referiu uma história de sonhos, e afirmou-me que só tivera um pesadelo, em criança. Quis saber se eu os tinha. A conversa reatou-se assim lentamente, longamente, sem que eu desse pela hora nem pela missa. Quando eu acabava uma narração ou uma explicação, ela inventava outra pergunta ou outra matéria, e eu pegava novamente na palavra. De quando em quando, reprimia-me:
- Mais baixo, mais baixo...
Havia também umas pausas. Duas outras vezes, pareceu-me que a via dormir; mas os olhos, cerrados por um instante, abriam-se logo sem sono nem fadiga, como se ela os houvesse fechado para ver melhor. Uma dessas vezes creio que deu por mim embebido na sua pessoa, e lembra-me que os tornou a fechar, não sei se apressada ou vagarosamente. Há impressões dessa noite, que me aparecem truncadas ou confusas. Contradigo-me, atrapalho-me. Uma das que ainda tenho frescas é que, em certa ocasião, ela, que era apenas simpática, ficou linda, ficou lindíssima. Estava de pé, os braços cruzados; eu, em respeito a ela, quis levantar-me; não consentiu, pôs uma das mãos no meu ombro, e obrigou-me a estar sentado. Cuidei que ia dizer alguma coisa; mas estremeceu, como se tivesse um arrepio de frio, voltou as costas e foi sentar-se na cadeira, onde me achara lendo. Dali relanceou a vista pelo espelho, que ficava por cima do canapé, falou de duas gravuras que pendiam da parede.
- Estes quadros estão ficando velhos. Já pedi a Chiquinho para comprar outros.
Chiquinho era o marido. Os quadros falavam do principal negócio deste homem. Um representava "Cleópatra"; não me recordo o assunto do outro, mas eram mulheres. Vulgares ambos; naquele tempo não me pareciam feios.
- São bonitos, disse eu.
- Bonitos são; mas estão manchados. E depois francamente, eu preferia duas imagens, duas santas. Estas são mais próprias para sala de rapaz ou de barbeiro.
- De barbeiro? A senhora nunca foi a casa de barbeiro.
- Mas imagino que os fregueses, enquanto esperam, falam de moças e namoros, e naturalmente o dono da casa alegra a vista deles com figuras bonitas. Em casa de família é que não acho próprio. É o que eu penso; mas eu penso muita coisa assim esquisita. Seja o que for, não gosto dos quadros. Eu tenho uma Nossa Senhora da Conceição, minha madrinha, muito bonita; mas é de escultura, não se pode pôr na parede, nem eu quero. Está no meu oratório.
A idéia do oratório trouxe-me a da missa, lembrou-me que podia ser tarde e quis dizê-lo. Penso que cheguei a abrir a boca, mas logo a fechei para ouvir o que ela contava, com doçura, com graça, com tal moleza que trazia preguiça à minha alma e fazia esquecer a missa e a igreja. Falava das suas devoções de menina e moça. Em seguida referia umas anedotas de baile, uns casos de passeio, reminiscências de Paquetá, tudo de mistura, quase sem interrupção. Quando cansou do passado, falou do presente, dos negócios da casa, das canseiras de família, que lhe diziam ser muitas, antes de casar, mas não eram nada. Não me contou, mas eu sabia que casara aos vinte e sete anos.
Já agora não trocava de lugar, como a princípio, e quase não saíra da mesma atitude. Não tinha os grandes olhos compridos, e entrou a olhar à toa para as paredes.
- Precisamos mudar o papel da sala, disse daí a pouco, como se falasse consigo.
Concordei, para dizer alguma coisa, para sair da espécie de sono magnético, ou o que quer que era que me tolhia a língua e os sentidos. Queria e não queria acabar a conversação; fazia esforço para arredar os olhos dela, e arredava-os por um sentimento de respeito; mas a idéia de parecer que era aborrecimento, quando não era, levava-me os olhos outra vez para Conceição. A conversa ia morrendo. Na rua, o silêncio era completo.
Chegamos a ficar por algum tempo, - não posso dizer quanto, - inteiramente calados. O rumor único e escasso, era um roer de camundongo no gabinete, que me acordou daquela espécie de sonolência; quis falar dele, mas não achei modo. Conceição parecia estar devaneando. Subitamente, ouvi uma pancada na janela, do lado de fora, e uma voz que bradava: "Missa do galo! missa do galo!"
- Aí está o companheiro, disse ela levantando-se. Tem graça; você é que ficou de ir acordá-lo, ele é que vem acordar você. Vá, que hão de ser horas; adeus.
- Já serão horas? perguntei.
- Naturalmente.
- Missa do galo! repetiram de fora, batendo.
-Vá, vá, não se faça esperar. A culpa foi minha. Adeus; até amanhã.
E com o mesmo balanço do corpo, Conceição enfiou pelo corredor dentro, pisando mansinho. Saí à rua e achei o vizinho que esperava. Guiamos dali para a igreja. Durante a missa, a figura de Conceição interpôs-se mais de uma vez, entre mim e o padre; fique isto à conta dos meus dezessete anos. Na manhã seguinte, ao almoço, falei da missa do galo e da gente que estava na igreja sem excitar a curiosidade de Conceição. Durante o dia, achei-a como sempre, natural, benigna, sem nada que fizesse lembrar a conversação da véspera. Pelo Ano-Bom fui para Mangaratiba. Quando tornei ao Rio de Janeiro, em março, o escrivão tinha morrido de apoplexia. Conceição morava no Engenho Novo, mas nem a visitei nem a encontrei. Ouvi mais tarde que casara com o escrevente juramentado do marido.

terça-feira, 21 de junho de 2011

ATIVIDADE 3.3- O CONSTRUCIONISMO E A PEDAGOGIA POR PROJETO

Uma forma de favorecer o aprendizado do aluno usando os recursos tecnológicos é por meio da pedagogia de projeto. Prado assevera que:
A pedagogia de projeto deve permitir que o aluno aprenda-fazendo e reconheça a própria autoria naquilo que produz por meio de questões de investigação que lhe impulsionam a contextualizar conceitos já conhecidos e descobrir outros que emergem durante o desenvolvimento do projeto.
Logo, a aprendizagem ocorre nas interações que se estabelecem em um meio social, com as pessoas e com os instrumentos desse meio, percorrendo múltiplos caminhos e utilizando distintas linguagens de expressão.
Nessa abordagem pedagógica, a postura do aluno envolve:
. selecionar e articular informações;
. tomar decisões;
. trabalhar em grupo;
. gerenciar confronto de ideias;
. aprender colaborativamente com seus pares;
. fazer indagações;
. levantar dúvidas;
. estabelecer relações com o cotidiano, com aquilo que já sabe;
. e descobrir ideias e novas compreensões.

Projeto é, pois, uma construção própria do ser humano que se concretiza a partir de uma descrição inicial de um conjunto de atividades, cuja realidade produz um movimento no sentido de buscar, no futuro, uma nova situação que responda as suas indagações ou caminhe no sentido de melhor compreendê-las.

ATIVIDADE 3.0 CONTEXTUALIZANDO A MUDANÇA- DA TEORIA Á PRÁTICA


De acordo com Pedro Demo, a escola precisa mudar para acompanhar o ritmo dos alunos, esta mudança só acontecerá se começar pelo professor, já que ele é a figura fundamental. Não há como substituir o professor. Ele é a tecnologia das tecnologias, e deve se portar como tal. Ser professor não é dar aulas, não é instruir, é cuidar que o aluno aprenda. Partir do aluno, da linguagem dele. É melhor dar menos aulas e cuidar que o aluno pesquise, elabore, escreva – aprenda.
         Temos que, mais que criticar cuidar do professor para que ele se coloque a altura da criança. E também, como isso, coloque à altura da criança a escola – sobretudo, a escola pública, onde a grande maioria da população está.
A entrevista de Pedro Demo focou a importância do professor no século XXI  porque tudo passa pelas mãos do professor, ele tem que pesquisar e que construir o seu próprio conhecimento, sua   pesquisa leva ao conhecimento científico. O Professor precisa de informação e de formação desta forma ele passa suas  virtudes que serão refletidas no aluno ele enfatiza a questão das novas tecnologias nas escolas possibilitando o conhecimento entre os alunos.

sábado, 18 de junho de 2011

ATIVIDADE 2.2 CONCEITUANDO HIPERTEXTO

             
                 HIPERTEXTO
O hipertexto refere-se a textos que podem ser lidos em muitas ordens diferentes. São muitos os caminhos de leitura possíveis ao navegar por um hipertexto, navegar em hipertextos implica uma nova competência a ser construída; que existem novas coisas a ser aprendidas, o que impõe, também, à escola, coisas novas a serem feitas e compreendidas. O hipertexto é o texto que remete a outro texto em formato digital, ao qual se agregam outros conjuntos de informações na forma de blocos de textos, plalavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de hiperlinks ou simplesmente links. 

ATIVIDADE 1.6 - WEBQUEST

O que é WebQuest?


A WebQuest é uma atividade didática para os ensinos Fundamental, Médio e Superior para incluir nas aulas a Internet, em especial a busca de informação na Rede. Pode desenvolver o pensamento reflexivo e crítico dos alunos, como também estimular a sua criatividade.
O principal objetivo da WebQuest é desenvolver a pesquisa dos alunos em sites da Internet com critérios e perguntas especificadas pelos professores. A busca pode ser realizada em grupos ou individualmente, conforme o tempo disponível, o tema curricular abordado e a idade dos alunos.  Contudo, é importante ressaltar que apresenta melhores resultados se realizada em grupos.
Pelas WebQuests, propõem-se aos alunos a resolução de um determinado problema e, ao finalizar a tarefa, eles expõem de algum modo suas conclusões. Os estudantes simulam um papel, por exemplo, ser jornalista para investigar a crise energética que afeta uma região.

Desse modo, as WebQuests utilizam problemas ou situações do mundo real e tarefas autênticas para despertar o interesse dos alunos. Sua base teórica é construtivista, o que permite aos alunos transformar a informação e compreendê-la. Suas estratégias de aprendizagem colaborativa ajudam os estudantes a desenvolver habilidades e a contribuir com o produto final do grupo, que pode ser uma produção escrita, oral ou eletrônica, uma obra teatral, um jornal escolar e um material de divulgação, entre outros.
Podemos distinguir seis elementos em uma Webquest:
Introdução: apresenta as informações básicas aos alunos, orientando-os sobre o que vão encontrar na atividade proposta. Além disso, tem como objetivo despertar o interesse deles para realizar o trabalho, isto é, motivá-los para começar.
Tarefa: descreve o que os alunos deverão elaborar ao finalizar o trabalho. Os projetos podem ser uma página Web, uma apresentação em PowerPoint ou uma exposição oral do tema trabalhado (de acordo com o que o professor planejou).
Processo: especifica os passos que os alunos devem fazer para concretização da tarefa, incluindo orientações sobre como subdividir as tarefas, detalhes dos papéis que podem assumir cada um dos alunos e estratégias de trabalho.
Recursos: disponibiliza aos alunos uma lista de sites Web a serem consultados para a realização do trabalho. Previamente, o professor tem que verificar se esses sites são confiáveis e estão atualizados de acordo com o tema em questão. Essa seleção de sites facilita a navegação pela rede e evita desvios do tema central. Podem ser incluídos outros recursos que não sejam da Internet.
Avaliação: nessa parte, são explicados os critérios que serão utilizados na avaliação do trabalho.

Conclusão: corresponde à finalização da atividade. Apresenta um resumo que leva à reflexão da atividade para reconhecer o que foi aprendido.
Orientações para construção de uma WebQuest  
A proposta de trabalho de uma WebQuest implica certas considerações por parte dos professores para a sua construção:

Tempo 
- Qual é o tempo que podemos dedicar para atividade?
- Quanto tempo estimamos para cada etapa da atividade?

Recursos 
- Dispomos de computadores necessários na escola?
- Possuímos conexão com Internet?
- Os alunos possuem computadores em suas casas?

Participantes
- Qual a idade dos alunos? Quantos são?

Organização
- É mais proveitoso que o trabalho seja realizado individualmente ou em grupo?
- Qual será o número de integrantes de cada grupo?

Temática
- Que tema do currículo queremos ensinar?
- Trabalhamos só com conteúdos de nossa disciplina ou realizaremos um trabalho interdisciplinar?

Atividade
- Construíremos essa atividade para: dar início a um novo tema, avaliar o progresso dos estudantes na aprendizagem de um tema já apresentado ou articular uma seqüência de conteúdos que trabalhamos?

Informação

- Na seleção do material para os alunos trabalharem, levamos em conta os critérios de validação de informação da Web?

Exposição

De que maneira queremos que, na finalização da atividade, os estudantes apresentem seus aprendizados?

ATIVIDADE 1.5 - MAPA CONCEITUAL



 O MAPA CONCEITUAL É UMA FERRAMENTA BASTANTE INTERESSANTE QUE COM CERTEZA ME AJUDARÁ MUITO NAS ATIVIDADES PEDAGÓGICAS, ENRIQUECENDO AINDA MAIS AS AULAS E A APRENDIZAGEM.

ATIVIDADE 1,4 - ENSINAR E APRENDER COM AS MÍDIAS DIGITAIS

As tecnologias usadas mais frequentemente pelos professores da minha escola são o vídeo e o som, mesmo assim, são poucos os que fazem uso dessas tecnologias e das outras que a escola dispõe, como laboratório de informática, e quando há necessidade a escola consegue o empréstimo de data show, o problema é que a escola tem muitos profissionais que se prendem ao tradicionalismo e criticam os colegas que buscam inovar nas suas aulas, tornando-se às vezes obstáculos no caminho da tecnologia, e esquecendo que o uso das novas tecnologias requer o envolvimento de novas formas de ensinar e aprender e que devemos produzir uma aprendizagem condizente com a sociedade tecnológica em que estamos inseridos.
Quando todos os profissionais da escola compreenderem as potencialidades inerentes a cada tecnologia e suas contribuições ao processo de ensino e de aprendizagem acontecerão avanços substanciais a qual se relaciona um processo de transformação e de conscientização.
Para que seja possível usufruir das contribuições das tecnologias digitais na escola, é importante que todos os profissionais tenham acesso as novas tecnologias para que busquem informações que permitam a solução de problemas cotidianos, compreensão do mundo e atuação na transformação de seu contexto.

ATIVIDADE 1.3 NOVAS TECNOLOGIAS E APRENDIZAGEM


              Atividade 1.3
“A visão geral é que precisamos de uma escola um pouco menos lecionadora, mais organizadora dos diversos espaços de conhecimento que hoje se multiplicam, com televisão, internet, cursos de atualização tecnológica e assim por diante”.
Quando falamos em tecnologia, não estamos falando somente em computadores e internet, mas também em todos os objetos utilizados, como quadro, giz, lápis, lápis, livros e muitos outros  instrumentos usados por nós na escola, frutos da revolução social provocada pela imprensa,afinal,como seriam as escolas sem material expresso?
Nas escolas lida - se diariamente com tecnologias digitais, porém a maioria dos profissionais não tem acesso a tais tecnologias, o que dificulta o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem nesse novo contexto social , se faz necessária a inserção de todos os profissionais na sociedade da informação para que sejam construídos novos conhecimentos, junto aos  alunos envolvendo novas formas de ensinar,aprender e desenvolver um currículo condizente com a sociedade tecnológica. 

QUEM SOU COMO APRENDIZ

Atividade 1.2 – QUEM SOU COMO APRENDIZ
   “O professor hoje precisa ser um especialista que domina um instrumental próprio do seu trabalho e que sabe fazer uso dele; Um pensador crítico sobre suas práticas e as representações sociais do seu campo de atuação,além de um cidadão que faz parte de uma sociedade e uma comunidade.”
Essa tripla dimensão apontada pela escritora Maria Umbelina Caiafo Salgado, leva-nos a pensar que os educadores nos dias atuais precisam não somente dominar o conteúdo mas, entender os processos de aprendizagem dos alunos, criar situações que favoreçam essa aprendizagem e conhecer e saber fazer uso das tecnologias disponíveis no ambiente escolar entendendo as implicações do uso dessas tecnologias nos processos de ensino e de aprendizagem.
Como professor aprendiz eu procuro assumir uma postura aberta a novos conhecimentos, de modo a inovar minha prática, procurando sempre lembrar que a aprendizagem é uma atividade contínua e que a formação do indivíduo não pode ser pensado como algo que acontece somente na escola, mas,continuamente ao longo da vida.

domingo, 5 de junho de 2011

HIPERTEXTUALIDADE E CRIAÇÃO

Uma Aldeia Chamada Linguagem (e a seca da literatura)


Há algum tempo atrás, cerca de quatro ou cinco anos para ser menos impreciso, escrevi um "conto didático" chamado Uma Aldeia Chamada Linguagem. Desde aquela época, muitas pessoas reconheceram nele uma possível utilidade como material didático para o ensinamento das figuras de linguagem e estilística.
Hoje, vagueando pelos confins do meu cérebro, acabei por dar um canelaço na lembrança deste conto e resolvi, aproveitando a por vezes presente "aridez literária" que me consome, revisitar este conto que, se melhor trabalhado, poderia inclusive ser incluído em algum livro de gramática como "material explicativo" ou "exemplo" das referidas figuras de linguagem.
Seco, encaminho-vos à leitura do conto Uma Aldeia Chamada Linguagem. Sua crítica é sempre bem-vinda.

WIKIPÉDIA E WIKCIONÁRIO


ATIVIDADE 2.13
A Wikipédia é uma enciclopédia criada a partir do conceito wiki. O termo refere-se a um software criado para permitir que várias pessoas editem, juntas, uma mesma página da web. O modelo wiki é, portanto, uma rede de páginas web que contém diversas informações que podem ser modificadas e ampliadas por qualquer pessoa através de navegadores comuns.
O papel da aba editar é que o usuário pode criar e editar verbetes da enciclopédia, desde que não se faça “bagunça”,já a aba discussão abre espaço para debates sobre o verbete relacionado e no espaço de edição de qualquer página podemos encontrar um link”ajuda de edição”, que remete para uma ajuda completa de como usar o ambiente.
Uma enciclopédia com essas características nos ajuda a implantar uma atitude crítica na escola, pois nem tudo o que está nos livros didáticos está correto; para quase tudo, pode haver mais de uma forma de ver e conceber. A realidade, nós a criamos dia a dia com as verdades que produzimos.
Já o wikicionário é o dicionário livre, muito semelhante à Wikipédia na aparência, mas, como é mais recente, há mais o que nele fazer, mais verbetes para incluir, ampliar e corrigir.

NUM MUNDO WIKI,UMA ESCOLA IDEM


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UNIDADE II – INTERNET, HIPERTEXO E HIPERMÍDIA
TURMA: NTE - DIRED
TUTORA: Paula Edilma da Silva Lima
CURSISTA:Francisca do Socorro Medeiros

Atividade 2.12

Dentre as ferramentas desenvolvidas pelas comunidades de software livre para viabilizar seu modelo colaborativo de desenvolvimento, encontra-se o wiki, um modelo de organização e gestão colaborativa de documentos criado por Ward Cunningham em 1994 e que é muito utilizado para a documentação de programas e criação de apostilas. O wiki organiza e mantém a qualidade do conteúdo mesmo sendo composto por materiais dispersos.
O wiki é um fenômeno social coletivo do qual podemos ou não nos sentir parte. No “mundo wiki”, o que existe é um grupo de pessoas que vive e interpreta o mundo e que, por meio da linguagem, pode expressar esse seu conhecimento de forma competente e sintonizada com o outro. Entretanto, condizente com os objetivos de um wiki, deve-se não apenas seguir os links, mas acompanhar e interpretar a história, os diversos movimentos do texto que lá está. Por exemplo,não se pode ler um verbete na Wikipédia sem participar, isto torna a leitura pobre e sem sentido. O conhecimento lá não é só uma matrix hipertextual que parte da interpretação individual para atingir o coletivo, o hipertexto e seus links são apenas parte das possibilidades.
No mundo wiki, a reflexão é o que leva a se olhar para além do que se está posto, trabalhar a informação e reinterpretá-la de volta ao mundo, como resultado de nossa contemporaneidade, servindo de motor e combustível de um conhecimento dinâmico, em constante transformação.

HIPERTEXTUALIDADE E CRIAÇÃO

  Traquinagens de um cientista literário

Tem algumas coisas que quero muito fazer. Uma delas é ter filhos. Bom, vou começar por um só. Bem, se tiver um casal, também seria bom. Outra coisa que gostaria muito de fazer é um livro. Mas o livro, daqueles que entram para a história da literatura, para ser lembrado por muitos anos ainda depois da minha morte.
Hoje estava pensando, enquanto vinha pra casa: qual é a força ou fenômeno responsável pela transmutação da ânsia revolucionária em desejo de segurança e conforto? Qual é será o gatilho, circunstância ou conjunção astral que leva um indivíduo consciente da necessidade e de sua possibilidade de mudar o rumo da própria vida e de outros a contentar-se com Tv por satélite, home theater, jantares com amigos, sexo com a esposa e um bom fim-de-semana preguiçoso?
Hipertextualidade Hoje também descobri uma brincadeira que acho que vou gostar de repetir: usar a ferramenta “página aleatória” da Wikipedia. Quando criança, várias vezes fucei randomicamente naquelas gigantescas enciclopédias Barsa e Britânica. Ontem, como que num túnel do tempo, pude rememorar esta brincadeira clicando no “página aleatória” da Wikipedia e sendo levado de página em página a novos mundos de descobertas fantásticas. Algumas curiosas, outras inúteis, outras ainda sem graça, mas muitas, muitas mesmo, extremamente recompensadoras para uma mente inquieta como a minha. Viajei de Max Stirner, que havia procurado no mecanismo de busca para Trabuco, daí para Fórmula de Simpson e daí por sua vez para 7355 Bottke (intencionalmente, suprimi alguns acessos intermediários “sem graça”). A leitura destes artigos me deu nova energia para ler e compor. Alimentou meu manancial de idéias, que lento corria nos últimos meses. Agora, enquanto escrevo estas tão maltraçadas e maltratadas linhas, conheço Puebla Del Maestre, município da Espanha na província de Badajoz, comunidade autônoma da Extremadura, de área 79,00 km² com população de 833 habitantes e densidade populacional de 10,54 hab/km². Vejo que a população vem decrescendo continuamente desde 1991. De lá, viajo sem escalas para Bourth, uma comuna francesa na região administrativa da Alta-Normandia, no departamento Eure. Ela estende-se por uma área de 18,67 km², com 1.064 habitantes, segundo os censos de 1999, com uma densidade de 57 hab/km². Nas proximidades de Bourth fico sabendo que 100 bullets, um jogo de ação baseado na história em quadrinhos “100 bullets” da DC Comics está para ser lançado nos consoles Wii, Game Boy Advance, Nintendo DS, XBox 360, Playstation Portable, PC ePlaystation 3. Bom para os gamemaníacos, suponho. Depois de olhar para o céu e visualizar o asteróide 4701 Milani, descubro um segredo que acaba me envolvendo em uma grande encrenca, e passo aHipertexto fugir da SAVAK, a antiga polícia secreta iraniana. Para despistá-los, escondo-me atrás de uma Ratzeburgia, planta pertencente à família Poaceae. Quando tudo parece estar limpo, saio do meu esconderijo e vou me encontrar com Janine Lindemulder, com quem estou tendo um tórrido romance desde que me separei de minha segunda esposa. Quando chego à casa de Janine, a empregada me avisa que a mesma foi à uma clínica de estética realizar aplicações de Alcachofra para queimar gordurinhas na barriga. Neste momento me lembro que preciso investigar a árvore genealógica de Artabano IV da Pártia, último rei dos partos, da dinastia da arsácida. Preciso descobrir se Artabano ou algum de seus descendentes diretos passou por Vistrorio, comuna italiana da região do Piemonte, província de Turim, ou por Oberschneiding, município da Alemanha, no distrito de Straubing-Bogen, na região administrativa de Niederbayern, estado de Baviera.
Foi então que algo estranho aconteceu: passei a ter todo meu campo de visão tomado por um Círculo cromático: fui envenenado! A empregada de Janine havia colocado algo no café que me serviu. Desde a primeira vez que a vi, nunca havia confiado naquela hindu que Janine havia trazido de Kosamba em uma de suas viagens pelo oriente.
E assim segue a brincadeira. Dá pra fazer um verdadeiro romance interativo com a Wikipedia ou com outras fontes da Internet, sempre referenciando o endereço de onde a informação que influenciou o texto foi gerada. No exemplo acima, fui totalmente guiado pela “página aleatória” da Wikipedia, mas isto também pode ser modificado ao gosto do autor, ou seja: o autor escreve uma seção de texto original e depois procura termos-chaves na própria wikipedia, no google ou em outro local na Internet e cria uma ampla rede de hiperlinks oriundos de seu texto. É claro que com um pouco de dedicação, talento e tomando mais as rédeas da narrativa, se consegue produzir um conto, novela ou romance bem mais qualificados que o do exemplo acima.
Isto é feito em pequena escala em alguns weblogs, mas nunca foi abrangentemente explorado dentro da criação literária, ao menos que seja do meu conhecimento. World is bigger than we can handle, so...


sábado, 4 de junho de 2011

PROJETO: BLOG NA ESCOLA


 ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR SALUSTIANO MEDEIROS
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES
CURRAIS NOVOS- RIO GRANDE DO NORTE
 PROFESSORA:FRANCISCA DO SOCORRO MEDEIROS
 JUNHO DE 2011

       

             PROJETO PEDAGÓGICO:
   
               MÍDIAS NA ESCOLA -

                CRIANDO BLOGS     
                   EDUCATIVOS



 


                                           JUSTIFICATIVA
Sentindo a necessidade de repassar aprendizagens adquiridas no curso Proinfo, achei interessante a elaboração de um projeto que estimulasse o interesse dos alunos e criasse um ambiente estimulante e prazeroso para troca de novos conhecimentos, sendo assim, montei o projeto: MÍDIAS NA ESCOLA – CRIANDO BLOGS EDUCATIVOS.
O mesmo visa a criação de blogs das turmas com as quais eu desenvolvo minhas atividades docentes, como recurso de aprendizagem, apesar de ser uma novidade, a maioria dos alunos já tem acesso a essa ferramenta e sente a necessidade de divulgar as atividades que acham interessantes e eventos escolares dos quais participam.
Os alunos sentem que os seus trabalhos serão reconhecidos por outras pessoas, além do professor, isso faz com que procurem melhorar cada vez mais para deixarem seus blogs cada vez mais atrativos, levando em conta o tema e a linguagem adequada para utilizar.

                                              OBJETIVOS
. Proporcionar ao aluno a possibilidade de contato com as novas tecnologias, uma novidade educativa, tanto para seu deleite como para sua aprendizagem;
. Utilizar as mídias que existem na escola, tirando proveito das mesmas em busca da aquisição de novos conhecimentos;
. Conhecer a importância das novas tecnologias e aprender a tirar proveito das mídias disponíveis no espaço escolar.

                                  COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
. Motivação, interesse, criatividade e disposição na realização das atividades desenvolvidas tanto no laboratório de informática como em outros ambientes escolares;
. Responsabilidade, organização e cumprimento de todas as atividades propostas e as aprendizagens adquiridas.
. Capacidade de olhar o mundo com maior autonomia e criticidade.



                                MÍDIAS A SEREM USADAS
. Computadores;
. Câmeras fotográficas ou de celulares;
. Outras mídias necessárias.

                         ESTRATÉGIAS
. Realização de atividades de pesquisa sobre o tema;
. Escolha de nomes para os blogs;
. Escrita de texto de abertura para os blogs;
. Seleção de imagem para os blogs;
. Visita semanal ao laboratório de informática da escola.

                                      AVALIAÇÃO
A avaliação será feita de forma contínua, através da observação do desempenho e participação dos alunos nas atividades propostas durante a execução até a culminância do projeto.